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Estou Com Ruptura Parcial do Supraespinhal. Escolha a Fisioterapia!

A ruptura parcial do tendão do supraespinhal, parte integrante do manguito rotador, é uma lesão que afeta significativamente a mobilidade e a funcionalidade do ombro, frequentemente ocorrendo em indivíduos que realizam movimentos repetitivos ou acima da cabeça, como atletas e trabalhadores braçais. Os sintomas mais comuns incluem dor localizada, fraqueza ao levantar o braço e dificuldade em realizar tarefas cotidianas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos e de imagem, como a ressonância magnética, que permite avaliar a extensão da lesão.

O tratamento fisioterapêutico desempenha um papel crucial na recuperação da função do ombro, focando na redução da dor, no fortalecimento muscular e na recuperação da mobilidade articular. Inicialmente, a fisioterapia visa controlar a dor e a inflamação através de técnicas como crioterapia e a aplicação de ultrassom terapêutico. O ultrassom, em particular, é utilizado para promover a cicatrização tecidual e reduzir a inflamação, através da emissão de ondas sonoras que penetram nos tecidos, estimulando o fluxo sanguíneo e a regeneração celular.

À medida que a dor diminui, o foco do tratamento se volta para o fortalecimento dos músculos do manguito rotador e do ombro, começando com exercícios isométricos e progredindo para exercícios resistidos mais intensos. A fisioterapia também inclui a reeducação postural, fundamental para reduzir o estresse no ombro durante as atividades diárias e evitar futuras lesões. A terapia manual é frequentemente utilizada para melhorar a mobilidade articular, através de mobilizações e técnicas de liberação miofascial, que ajudam a reduzir a rigidez e a restaurar o movimento natural do ombro.

Ao longo do processo de reabilitação, a fisioterapia não apenas auxilia na recuperação física, mas também desempenha um papel preventivo, evitando que a lesão evolua para uma ruptura completa ou que ocorram novas lesões. Com um tratamento fisioterapêutico adequado e personalizado, a maioria dos pacientes consegue recuperar a funcionalidade do ombro, retornando às suas atividades normais com uma melhora significativa na qualidade de vida, muitas vezes sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

Dica de exercício

Sente-se ou fique em pé com o ombro relaxado. Use a mão do lado oposto para puxar o braço afetado cruzando-o à frente do corpo, na altura do peito. Mantenha o braço esticado, e você deve sentir um alongamento suave na parte posterior do ombro. Segure por 15 segundos e depois relaxe. Repita 10 vezes.

Luiz Schneider

Luiz Carlos Schneider Junior (CREFITO 121.248-F) atuou nos Hospitais Mãe de Deus, Santa Casa de Misericórdia e Instituto de Cardiologia, com mais de 15 anos de experiência em reabilitação domiciliar

Este post tem 3 comentários

  1. Avatar photo
    Luiz Schneider

    Eu já tive lesão no manguito e o ultrassom foi fundamental na recuperação.

  2. Adriano

    Esse músculo é como o coração do ombro. O Luiz me recuperou em poucas semanas, e agora estou até melhor do que antes da lesão.

  3. Caren

    Operei o ombro e fiz fisioterapia por 3 meses. Que cirurgia difícil! Mas, graças ao Luiz, estou totalmente recuperada.

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