A epicondilite lateral, conhecida como “cotovelo de tenista”, é uma lesão que afeta os tendões extensores do antebraço, resultando em dor e limitação funcional significativa. O tratamento dessa condição requer uma abordagem terapêutica bem fundamentada, e o ultrassom destaca-se como uma ferramenta de grande relevância na reabilitação.
O ultrassom terapêutico atua por meio da emissão de ondas sonoras de alta frequência, que penetram nos tecidos e promovem efeitos fisiológicos importantes para o reparo da lesão. Entre esses benefícios, destaca-se o aumento do fluxo sanguíneo local, essencial para o fornecimento de nutrientes e a eliminação de substâncias inflamatórias. Além disso, o ultrassom estimula a síntese de colágeno, contribuindo para a regeneração tendínea.
Outro ponto crucial é a capacidade do ultrassom de reduzir a dor, efeito mediado pela liberação de endorfinas e pela diminuição da irritação nas fibras nervosas. Essa analgesia facilita a progressão do tratamento, permitindo a introdução mais precoce de exercícios terapêuticos sem exacerbação dos sintomas.
A técnica também se mostra útil na modulação da inflamação crônica, frequente nos casos de epicondilite lateral de longa duração. O uso contínuo e bem indicado do ultrassom ajuda a reverter o processo inflamatório persistente, promovendo um ambiente favorável à cicatrização.
Quando associado a outras intervenções, como alongamentos específicos, fortalecimento muscular e adaptações ergonômicas, o ultrassom potencializa os resultados clínicos. Portanto, ele não é apenas um complemento, mas uma parte integral de um plano de reabilitação bem estruturado, otimizando o retorno às atividades diárias e esportivas de forma segura e eficaz.

Dica de exercício

Segure uma toalha enrolada e torça-a em direções opostas, simulando o ato de espremer. Faça 20 repetições.