A discinese escapular é um problema que afeta o movimento natural da escápula, aquela “asa” que temos nas costas e que desempenha um papel fundamental na movimentação dos ombros e braços. Quando algo não funciona como deveria, seja por músculos enfraquecidos, lesões ou até mesmo por posturas inadequadas no dia a dia, surgem dores, fraqueza e uma sensação de que os movimentos estão limitados. Essa condição é especialmente comum em quem realiza movimentos repetitivos, como nadadores, jogadores de tênis e arremessadores, mas também pode afetar quem passa muito tempo em frente ao computador.
O diagnóstico é quase um trabalho de detetive. O fisioterapeuta ou médico avalia como a escápula se movimenta durante atividades simples e aplica testes específicos, como o de Kibler, para observar se há alterações. Em alguns casos, exames de imagem, como ressonância magnética, ajudam a descartar lesões mais sérias.
O tratamento é um verdadeiro “reboot” para a mecânica do ombro. A fisioterapia entra em ação com exercícios que fortalecem músculos essenciais, como o serrátil anterior, o trapézio e os romboides, devolvendo à escápula o papel de protagonista. Além disso, técnicas de terapia manual e exercícios para melhorar a postura e a coordenação são aliados importantes. Com dedicação, o alívio chega, e o movimento natural é restaurado, permitindo uma vida livre de dores e limitações.
Dica de exercício
Sente-se ou fique em pé com a coluna reta. Puxe as escápulas em direção à coluna, mantendo os ombros relaxados. Segure a posição por 5 segundos. Relaxe lentamente. Repita 10 vezes, realizando 3 séries.
Sou apaixonado por esportes com raquete, e realizar uma avaliação postural foi essencial para corrigir vícios de postura durante os jogos. Isso fez toda a diferença no meu desempenho e prevenção de lesões.
Nesses casos, a realização de um exame de imagem, como a ressonância magnética, é indispensável para orientar o tratamento.