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Avanços no Controle da Espasticidade Após o AVC

A espasticidade é uma complicação comum em pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC), ocorrendo devido a lesões nas áreas do cérebro responsáveis pelo controle do tônus muscular. Essa condição se caracteriza pelo aumento exagerado do tônus muscular, tornando os movimentos rígidos e dificultando a execução de atividades funcionais. Frequentemente, os músculos dos braços, mãos, pernas e pés são afetados, o que pode levar a deformidades, dor e dificuldade na marcha ou no uso dos membros superiores.

O tratamento da espasticidade pós-AVC requer uma abordagem multidisciplinar, na qual a fisioterapia desempenha um papel essencial. A reabilitação é voltada para a redução do tônus muscular, melhora da amplitude de movimento, fortalecimento muscular e estímulo à funcionalidade. Técnicas como alongamentos passivos, uso de órteses, cinesioterapia e terapias manuais são amplamente utilizadas para prevenir deformidades e manter a mobilidade.

Além disso, métodos como eletroestimulação funcional, hidroterapia e exercícios focados na reeducação motora são indicados para promover a recuperação. Em casos mais severos, pode ser necessária a combinação de fisioterapia com outras intervenções, como o uso de toxina botulínica ou medicamentos antiespásticos, sempre sob orientação médica. A fisioterapia, quando iniciada precocemente e conduzida de forma consistente, contribui significativamente para a qualidade de vida e a independência funcional do paciente.

Dica de exercício

Com o cotovelo apoiado em uma mesa, tente girar a mão para cima (supinação) e para baixo (pronação), promovendo mobilidade no antebraço.

Luiz Schneider

Luiz Carlos Schneider Junior (CREFITO 121.248-F) atuou nos Hospitais Mãe de Deus, Santa Casa de Misericórdia e Instituto de Cardiologia, com mais de 15 anos de experiência em reabilitação domiciliar

Este post tem 2 comentários

  1. Miriam

    Meu pai sofreu um AVC grave, e em determinado momento, o Luiz recomendou o uso de uma órtese funcional para conter o avanço da espasticidade no braço afetado. Foi de grande ajuda. Já enfrentamos um caso semelhante na família que não recebeu a mesma orientação e a diferença nos resultados é notável.

  2. Fabiana B.

    Durante o período em que o braço apresentou espasticidade, utilizamos a órtese como parte do tratamento. O Luiz desenvolveu um programa de uso intercalado com as atividades cotidianas, proporcionando resultados muito positivos.

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