A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio caracterizado por interrupções repetitivas da respiração durante o sono devido ao colapso parcial ou total das vias aéreas superiores. Essas pausas respiratórias podem durar de alguns segundos a minutos, prejudicando a oxigenação do corpo e fragmentando o sono, resultando em cansaço, sonolência diurna e aumento do risco de doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes.
Os principais fatores de risco incluem obesidade, idade avançada, uso de álcool, tabagismo e anatomia desfavorável, como hipertrofia das amígdalas ou retrognatismo. O diagnóstico é geralmente confirmado por meio de polissonografia, que monitora o sono e registra os episódios de apneia.
O tratamento pode envolver medidas como perda de peso, evitar sedativos e álcool antes de dormir e adotar posições específicas durante o sono. Em casos moderados ou graves, o uso de dispositivos de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) é o mais indicado, pois mantém a passagem respiratória aberta. Em situações específicas, a fisioterapia respiratória pode ajudar a reeducar a função dos músculos respiratórios e promover um padrão respiratório mais eficiente, enquanto o fortalecimento da musculatura orofaríngea tem mostrado benefícios na melhora dos sintomas.