A espondilólise é uma fratura por estresse que ocorre na parte interarticular de uma vértebra, geralmente na região lombar, provocando uma dor persistente nas costas, especialmente quando se realiza movimentos de extensão da coluna. Essa condição é particularmente comum entre jovens atletas que praticam esportes que exigem repetidas hiperextensões, como ginastas e jogadores de futebol. Se não for tratada de forma adequada, a espondilólise pode evoluir para espondilolistese, uma situação mais grave em que a vértebra afetada desliza para frente sobre a vértebra abaixo, aumentando a instabilidade e a dor.
O tratamento fisioterapêutico é fundamental para aliviar esses sintomas e promover a recuperação. O primeiro passo é aliviar a dor e a inflamação, utilizando técnicas como terapia manual, alongamentos e ultrassom terapêutico. O próximo objetivo é fortalecer os músculos que sustentam a coluna, especialmente o core, para fornecer o suporte necessário e evitar o agravamento da condição. A fisioterapia também se concentra em melhorar a flexibilidade e a mobilidade da coluna, ajudando a aliviar a pressão sobre a vértebra lesionada.
Além disso, a correção postural e a adaptação das atividades diárias são cruciais para prevenir a sobrecarga na coluna. Em casos mais avançados, como na espondilolistese, o uso de cintas lombares e a modificação de certos movimentos podem ser necessários para proteger a coluna e facilitar a recuperação. Com um tratamento fisioterapêutico bem planejado, é possível reduzir os sintomas, melhorar a função da coluna e retornar às atividades com confiança e segurança.
Ótima explicação.
Como é feito o diagnóstico da Espondilólise?